Uma família de discípulos de Jesus

O mês das festas juninas

É lícito ingerir alimentos típicos ou permitir que os filhos participem de celebrações juninas, na escola? As festas juninas surgiram em Portugal e na Espanha, realizadas no solstício de verão. Depois foram “cristianizadas” pela Igreja Católica, em homenagem a Santo Antônio (13/06), São João (24/06) e São Pedro (29/06). Apesar desta origem religiosa, muitos desfrutam delas mais como festividade popular e oportunidade de divertir-se com danças típicas (quadrilhas), degustar petiscos à base de milho e amendoim e vestir-se de caipira de modo caricato.

Antes eu achava que o milho assado em uma festa junina era alimento “sacrificado” a ídolo (1Co 10.14-22). Hoje eu entendo o assunto à luz de Romanos 14, como segue:

  1. Crentes que sentem “peso” na consciência ao comer um curau, em junho, devem evitar comer.
  2. Crentes que se sentem tranquilos em comer, dando graças pela delícia de milho, podem comer.
  3. Se o crente nota que o ato de comer um doce de amendoim junino provoca escândalo, é melhor não comer.

A obra de Deus não deve ser prejudicada por causa da comida (Rm 14.20). E isso se aplica à participação dos filhos nas festas.

A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus. Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado (Rm 14.22-23).

O evangelho nos introduz na liberdade limitada pelo amor (2Co 3.17; Gl 5.13-14). Prossigamos firmados nele.

Rev. Misael

Fonte: Brasil Escola – Origem da Festa Junina