Com grande contentamento comemoramos hoje, “O dia da Escola Dominical”. Elevamos a Deus nossa palavra de gratidão por esta instituição genuinamente evangélica que se constitui em manancial de copiosas bênçãos para seus alunos em todo o mundo.
Como sabemos, tal instituição funciona aos domingos, o dia do Senhor, como indica seu nome.
Tudo começou em 1780, na cidade de Gloucester na Inglaterra, quando o jornalista Robert Raikes, quebrando as tradições dos rígidos costumes de seu povo, resolveu reunir crianças desprovidas de recursos e impossibilitadas de frequentarem a escola pública, mas que era paga a altos preços. Raikes começa a alfabetizá-las e a ensinar aritmética e religião sob a forma de leitura e recitação de textos bíblicos.
No Brasil, a Escola Dominical teve o seu início no dia 19 de agosto de 1855, na cidade de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro, fundada pelo casal de missionários da Igreja Congregacional, Rev. Robert Kalley e Sarah Kalley.
Devemos celebrar e homenagear, com o coração festivo e muita gratidão a Deus, estes 238 anos no mundo e 164 anos no Brasil, desta instituição preciosa que muito tem feito para a evangelização e edificação do caráter cristão do povo de Deus.
Sobre esta escola o saudoso Rev. Júlio Andrade Ferreira escreve:
“É a escola que provê seus próprios professores.
É a escola para a qual, qualquer sede, mesmo a rua, é suficiente para começar.
É a escola cujo sistema é o mesmo em toda a parte.
É a escola na qual o governo não interfere.
É a escola que não funciona em dias da semana.
É a escola cujos progressos são imprevistos.
É a escola que só tem um livro base: A Bíblia.
É a escola que não há formatura.
É a escola cujo diretor é invisível.”
Oremos e prestigiemos nossa Escola Dominical para o bem das nossas vidas no âmbito pessoal, familiar, e para o progresso sólido da nossa igreja.
Rev. Gilberto.
Foto: Escola dominical, índios e brancos. (Oklahoma), EUA, c. 1900.