Nesse dia dos seminários e seminaristas, não apenas registramos gratidão pela vida de nosso irmão Robson (estudante de Teologia no Seminário de Campinas), mas também assumimos que o ensino do evangelho é importante. Jesus Cristo se dedicou ao ensino (Mt 5.1-2; 7.28-29; 13.54; Mc 2.13; 4.2; 9.31; Lc 5.3; 6.6; 6.59; 7.14). Marcos 10.1 fala sobre Jesus ensinando “segundo seu costume”.
Cheio do Espírito Santo, nosso Senhor ensinava em todos os lugares, no templo, em casas, ao ar livre e no caminho, tanto a multidões, quanto a grupos pequenos e indivíduos. E ele não fazia isso como um professor distante e meramente teórico, mas no contexto de uma relação amorosa, no discipulado. Ele ensinava em amor e, de fato, Jesus amou os seus discípulos “até o fim” (Mc 10.21b; Jo 13.1). Jesus se tornou amigo deles e o amor dele é padrão para o amor mútuo entre os crentes (Jo 15.12-15). Além disso, Jesus ensinava demonstrando suas emoções, indignação (Mc 10.14), tristeza (Mt 26.38) e choro (Lc 19.41-44; Jo 11.35). Quanto mais ele ensinava, mais se dava a conhecer, mais se revelava aos discípulos.
No fim do processo, pela operação do Espírito Santo, os discípulos foram salvos, santificados (amadurecidos) e capacitados a prosseguir crescendo “na graça e no conhecimento” de Jesus, dando a ele “a glória, tanto agora como no dia eterno”, como lemos em 2 Pedro 3.18.
Que bênção é, quando alguém nos ensina de modo semelhante a Jesus — transmitindo não apenas informação, mas também amor e poder transformador. Nós, instrutores na igreja, precisamos orar para que Deus nos capacite e use, para que ensinemos na dependência do Espírito Santo e com amor, conforme Jesus.
Pr. Misael.