Cerca de 20 séculos atrás, pessoas como eu e você se reuniram tentando tomar uma boa decisão. A maneira como elas foram conduzidas e procederam resultou em uma decisão ótima, muito benéfica para aquele tempo e que continua beneficiando a igreja cristã hoje.
Eu acho isso impressionante! Já pensou? Tomar uma decisão tão boa que não apenas resolva o seu problema atual, mas ainda continue ecoando, abençoando sua família nas gerações seguintes?
O problema — como a maioria dos problemas — foi gerado por pessoas cujos nomes não são mencionados. Até agora, o Livro de Atos os identifica do seguinte modo: Eles são chamados de “os que eram da circuncisão” (At 11.2); “alguns indivíduos que desceram da Judeia” (At 15.1) e “alguns da seita dos fariseus” (At 15.5). Nestes sermões, eu os denomino simplesmente como legalistas de Jerusalém.
Tais indivíduos dividiram os membros da igreja em duas categorias, os que eram circuncidados e os que não eram circuncidados, ensinando que estes últimos “não podiam ser salvos” (de novo, At 15.1). A igreja ficou sob risco de divisão, um problema dos grandes.
Foi convocada uma reunião — um concílio é uma reunião de líderes da igreja — e o apóstolo Pedro fez um discurso, defendendo que Deus quer nos salvar, que Deus nos purifica por fé e salva a todos — judeus e gentios — unicamente pela graça do Senhor Jesus (At 15.6-11). Isso nos traz a este ponto do texto de Atos (15.12-21). Os líderes da igreja tomaram uma boa decisão, agradável a Deus. Como eles tomaram aquela decisão? Basicamente, eles [1] foram sensíveis ao contexto (v. 12-14); eles [2] analisaram o problema sob a ótica da Palavra de Deus (v. 15-18) e, por fim, [3] formularam uma resposta pensando no bem e na salvação das pessoas (v. 19-21).