Quando da passagem de um ano para outro, uma das expressões que mais usamos e ouvimos de uns para com os outros é: “Feliz ano novo!”
Não há dúvida de tratar-se de uma bela e digna saudação, entretanto, trazemos à luz o questionamento: Como portadores do evangelho, o que podemos inferir de tal expressão? Em primeiro lugar, consideremos que é um privilégio adentrar em um novo ano. Isso deve nos levar a expressar gratidão a Deus, autor e preservador da nossa vida, como disse o profeta Samuel: “Ebenézer […] até aqui nos ajudou o Senhor” (1Sm 7.12); e ainda o salmista: “Bendize, ó minha alma ao Senhor […] e não te esqueças de nenhum só de seus benefícios” (Sl 103.1,2).
Entendamos que um ano “feliz” implica viver em consonância com sua Palavra. Quem se compraz na “lei do Senhor” tem a promessa de ser “bem-sucedido” (Sl 1.1-3; 37.4-5). Não se entende felicidade senão aquela que emana de Deus, traduzida como alegria de viver bem, porquanto “todas as coisas cooperam para o bem aqueles que amam a Deus” (Rm 8.28).
E quanto ao “novo” que adjetiva o ano que se inicia? Comunica desejos de uma vida nova, um novo ano para “novas criaturas” (2Co 5.17). Isso implica renovação espiritual, reestruturação de vida conforme a Palavra. Que hábitos pecaminosos sejam substituídos por outros agradáveis a Deus.
Em busca de orientação, recorramos diariamente ao Livro Santo e cresçamos “na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 3.18). Evitemos cair na praxe da religiosidade vã.
Não é a mudança no calendário que produzirá dias melhores, mas a mudança do nosso coração, como orou Moisés: “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio” (Sl 90.12).
Que 2022 se faça “feliz” e “novo” a todos.
Pr. Gilberto