Nos Boletins 702 e 707, olhamos para Daniel 1.1-2 afirmando que a História é tanto constituída de ação humana, quanto governada por Deus. Aqueles que defendem a ideia de autono mia dizem que a vida é resultado de nossas escolhas. Os que defendem o determinismo dizem que somos governados por um princípio cego, Destino, ou por uma divindade caprichosa que nos usa como marionetes. A Bíblia diz que um Deus pessoal dirige não apenas a História como “h” maiúsculo, mas minha história; ele se envolve pessoalmente comigo e contigo, em aliança.
A vida possui sentido? É possível explicar o movimento convulsivo da História? Deus estava presente e presidindo o 9/11/1989 — a queda do Muro de Berlim — e o 11/9/2001 — os ataques às Torres Gêmeas e a outros alvos estratégicos norte-americanos? Deus dirige as autoridades do Brasil?
Alguns filósofos e ateus se entregam ao cinismo. Um polemista atual, Christopher Hitchens, argumenta que reconhecer um Deus soberano é subumano e servil. Temos diante de nós duas possibilidades espirituais. A primeira é crermos em um “deus” pequeno, domesticado e configurado conforme a nossa “imagem e semelhança”. Ou crermos no Deus revelado na Escritura, que tudo governa.
Você está disposto a adorar a Deus que, de fato, “domina sobre tudo”, alguém em cujas mãos estão os corações dos reis e das nações? Deus que é dono de seu destino e a quem você prestará contas? O reconhecimento da soberania de Deus é o começo do discipulado. Jesus Cristo submeteu-se voluntariamente à vontade do Pai (responsabilidade humana). Ao fazer isso, ele cumpriu o decreto da redenção (soberania divina).
Somos convocados a comparecer diante do Senhor, hoje, como verdadeiros crentes: “não sejas incrédulo, mas crente. […] Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.27-28).
Pr. Misael