Especialmente esta parte do Evangelho de Marcos insiste em mostrar nosso Senhor em um contexto de grande rejeição, e ainda assim, dedicando-se amorosamente a instruir e confortar seus discípulos naquela última ceia de Páscoa antes de sua crucificação.
Ao serem confrontadas com a pessoa e a obra de Jesus, as pessoas desta região de Gerasa ou Gadara revelam o que é importante pra elas. Suas prioridades são toscas porque elas não são convertidas ao Senhor da Glória. Entendamos uma coisa: A conversão muda nossos sentimentos e vontade. Quando somos alcançados por Jesus, começamos a amar e desejar conforme Deus. Passamos a dizer como o salmista, “agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Sl 40.8). A conversão dá prosseguimento a uma comunhão com o Senhor que altera nossas disposições mais profundas (cf. o geraseno no v. 18). E não apenas isso. A conversão muda, também, o nosso modo de pensar. A gente reconsidera tudo.
O que consta na segunda súplica? Entendendo que não há opção; que eles terão de sair mesmo, os demônios pedem a Jesus: “Manda-nos para os porcos, para que entremos neles” (v. 12). Lemos no v. 13: “Jesus o permitiu”. Por que Jesus permite que os demônios entrem nos porcos e causem toda aquela morte e aparente “prejuízo”?
O título do sermão assusta, Jesus versus Legião. Também as diversas menções à ação demoníaca pode incomodar. Se você é um cristão saudável, você não sente prazer neste tema. Jesus Cristo e a glória celestial são assuntos mais aprazíveis, mas, como pastor, eu tenho de pregar todo o “conselho” ou “desígnio” de Deus (At 20.27).