A retomada da implantação do reino: Guardados pelo Redentor
35 Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem. 36 E eles, despedindo a multidão, o levaram assim como estava, no barco; e outros barcos o seguiam. 37 Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água. 38 E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos? 39 E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. 40 Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé? 41 E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem? 1 Entrementes, chegaram à outra margem do mar, à terra dos gerasenos. Marcos 4.35—5.1.
Pregado na IPB Rio Preto em 27/04/2014, às 19h30.
Introdução
Marcos 4 inicia com Jesus à beira-mar e termina com Jesus e seus discípulos, em uma tempestade no “mar” (v. 39). No início Jesus assenta-se, evocando sua autoridade de “Mestre” (4.1). No final, Jesus é, pela primeira vez, chamado pelos discípulos de “Mestre” (v. 38). Mas será que eles entenderam mesmo o seu ensino — as parábolas do reino por ele ensinadas e explicadas nos v. 3-32? De fato, a questão última do capítulo é registrada no v. 41: “Quem é este?”.
Pensemos na estrutura deste Evangelho: De Marcos 1.21 até 3.35, temos o anúncio e começo de implantação do reino de Deus: Espíritos imundos são expulsos; doentes são curados; o evangelho é pregado; os apóstolos são escolhidos; líderes religiosos são destacados para conhecer, analisar e combater Jesus. Os próprios familiares de Jesus não o compreendem. O ministério de Jesus está sob contestação. Em Marcos 4.1-34 estão as parábolas do reino: Uma parada para explicações. O reino de Deus é revelado com detalhes. Uma maior atenção é dada aos discípulos, a quem Jesus esclarece as coisas em particular.
A partir daí, de Marcos 4.35 a 8.26, encontramos a retomada [de implementação] do programa do reino: Mesmo que a palavra “princípio” não apareça aqui, “é lógico pensar numa retomada”.[1] É possível enxergar em 4.35 o início de uma “segunda grande seção narrativa” deste Evangelho,[2] demarcada pela “simbólica de reconstrução”.[3] Especialmente neste bloco, de 4.35—6.6, Jesus retoma o programa do reino vencendo quatro inimigos: “[…] (4.35-41) […] o mar agitado; (5.1-20) […] um demônio chamado Legião; (5.21-43) […] respectivamente, a doença incurável e a morte. O resultado disso é a rejeição de Jesus na sinagoga de Nazaré (6.1-6a), provocando nova retomada (6.6b-7). O trecho 4.35—6.6 deve, portanto, ser visto como um bloco ou etapa.[4]
Um hino que cantamos com frequência coloca a questão deste modo: “Mestre, o mar se revolta e as ondas nos dão pavor! O céu se reveste de trevas, não temos um Salvador!” (Hino 254, HNC). Entendemos isso melhor ao constatarmos, em primeiro lugar, que…
I Os discípulos entram em apuros sob a ordem de Jesus
35 Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem. 36 E eles, despedindo a multidão, o levaram assim como estava, no barco; e outros barcos o seguiam. 37 Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água.
Os discípulos entraram em apuros sob a ordem de Jesus. O episódio é situado “naquele dia” (v. 35), ou seja, depois do ensino sobre as parábolas do reino. Isso quer dizer que tudo aconteceu depois dos apóstolos ouvirem o sermão de Jesus.[5] Trocando em miúdos, é como se eles estivesse saindo de um culto, logo depois da oração final e bênção. Palavra fresquinha e deliciosa no coração. Especialmente, uma palavra final animadora: “Vocês fazem parte de um time vencedor, de uma causa vitoriosa. O reino de Deus vai crescer e tomar conta de tudo. Não se desanimem. Fiquem firmes. Creiam!” (Mc 4.30-32). Aí o coral canta, o pastor ora, a gente cumprimenta os irmãos e pega o caminho de casa (ou de um lugar onde agradável onde comeremos um lanche ou uma fatia de pizza), suspirando, animadão e feliz da vida. Mais ou menos assim.
Mal terminou o sermão, porém, Jesus lhes deu uma ordem: “Passemos para a outra margem” (v. 35). O que havia na outra margem? A “terra dos gerasenos” (Mc 5.1 — “gadarenos”; ARC). Um autor contemporâneo nos ajuda a compreender o que se encontrava no imaginário popular, na época de Jesus:
Na parte oriental do mar da Galileia (ou lago de Genesaré) ficava a Decápole, território considerado pagão pelos judeus e, portanto, lugar impuro, onde os demônios estavam soltos. Ir para lá significava entrar em terreno mais perigoso que a Galileia, que já não era bem vista; significava deixar seguranças demarcadas para enfrentar o inimigo no território dele. A situação de Jesus e dos discípulos já não era boa na Palestina: Ódio crescente dos doutores da Lei, acusações, incompreensões de familiares e amigos. O que os esperaria do lado de lá do mar?[6]
Você prestou atenção nisso? Jesus termina de pregar um sermão animando seus discípulos, e depois os ordena a atravessar o mar, rumo a um destino que não parecia nem um pouco amigável. No v. 36 consta que eles “o levaram assim como estava”, ou seja, como pescadores experientes, seguindo a ordem de Jesus, os discípulos assumiram a navegação do barco. Então eles foram apanhados por um “grande temporal de vento” (v. 37, ARA; ARC). O termo grego (lailaps) é traduzido também como “forte vendaval” (NVI); “vento muito forte” (NTLH) ou “tempestade violenta” (A Mensagem). “Nessa tarde, em particular, levantou-se uma tempestade de ventos incomum. Com a força da ventania, a segurança do barco e de seus ocupantes estava ameaçada, à medida que as ondas o assolavam”.[7]
De acordo com o Dr. Ryle, um servo de Deus que viveu no século 19, “o estar a serviço de Jesus não livra seus servos de enfrentarem tempestades”.[8] Este é o primeiro ponto deste sermão. Obedecer a ordem de Jesus não nos livra de apuros. Pelo contrário, a obediência a Jesus pode nos colocar em situações inusitadas, de enfrentamento de novos e diferentes perigos. E isso logo depois da hora devocional; logo depois do sermão animador do culto de domingo. Saímos do aprisco verdejante e somos lançados no campo de batalha.
Nosso Senhor tem um santo propósito em tudo isso, como veremos. No entanto, o Evangelho de Marcos continua nos chocando, ao revelar, em segundo lugar…
II No meio do caos, o descanso de Deus
38 E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro [melhor, um “encosto” para a cabeça];[9] eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos?
Aprendamos a enxergar, no meio do caos, o descanso de Deus. As riquezas doutrinárias da passagem são inúmeras. É possível enxergar aqui, e.g., a revelação da plena humanidade de Jesus. Como ser humano, Jesus precisava de descanso.
Por não ser apenas plenamente divino, mas também ser plenamente humano, eles precisava descansar, afastando-se, temporariamente, daquelas pessoas que, não somente lotaram a beira da praia, como também haviam cercado, com outros barcos, o barco no qual ele se encontrava.[10]
Mas não apenas isso. Lembremos que Jesus terminara de ensinar: “[…] O reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra; depois, dormisse e se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo ele como” (Mc 4.26-27). E o que ele fez depois de ensinar tais coisas? Ele praticou o seu próprio ensino.
Como homem que jogou a semente no solo e depois adormeceu tranquilamente (4.26 et seq.), Jesus descansa certo de que Deus cuidará dele e da semente que plantara. No lado leste do lago ele semeará mais ainda, expandindo seu ministério.[11]
Como sugere Hendriksen, “o particípio presente: “dormindo” apresenta Jesus descansando pacificamente. […] O fato de ele ter adormecido, mostra o quanto estava cansado, bem como aponta para sua confiança absoluta no Pai Celestial — seu próprio Pai”.[12] Outro autor coloca isso como segue:
O medo dos discípulos e o nosso se contrapõem à tranquilidade de Jesus. Ele não tem medo de estar no meio das forças que aprisionam e alienam as pessoas. Ele confia na presença vitoriosa do Pai, do qual ele é o enviado.[13]
Jesus nos ensina até enquanto dorme. Aqui ele nos ensina que Deus jamais se assusta. Mas não apenas isso; quem crê em Deus também não precisa assustar-se. Jesus é o modelo de homem crente que, no limite de suas forças, descansa em Deus: “O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?” (Sl 27.1).
Os discípulos, porém, ainda não haviam entendido quem era Jesus. Naquela hora de aperto, eles “lembraram-se dele apenas como ‘Mestre’”[14] (v. 38). É a primeira vez que “mestre” é aplicado a Jesus em Marcos. Os discípulos aqui estão amedrontados, confusos e fracos na fé.[15] O título mais elevado para Jesus no NT é Kyrios, “Senhor”. Marcos deseja destacar exatamente a dificuldade dos discípulos em compreender isso.[16] Somente uma mulher siro-fenícia faz isso, em Marcos 7.28. Jesus também é designado Senhor pelo Evangelista (1.3; 16.19-20). Cristo aplica a si mesmo o título em 2.28; 5.19; 11.3 e 12.36-37. Os discípulos, porém, em Marcos, nunca chamam Jesus de Senhor.
Eis o segundo ponto: No meio do caos, o descanso de Deus. Descanso este assegurado pela Palavra de Jesus — seu ensino; as parábolas que prometem a vitória. Descanso este assegurado pela presença de Jesus — o Senhor que, em seu descanso, nos convida a descansar sem olhar para as circunstâncias. Os discípulos, porém, apavorados, despertam Jesus com uma palavra que junta petição e reprovação: “[…] não te importa que pereçamos?” (v. 38).
Por que, para eles, o mar era tão temível?
Os pescadores temiam entrar no mar da Galileia durante as tempestades de vento. Evitavam sair […] quando o tempo indicava a possibilidade de vendavais. […] As ondas nos cercam e o medo nos envolve. Além da tempestade, vem à nossa mente o significado do mar para os antigos, que lembra o mundo pagão. Nas ondas que ameaçam nos engolir, vemos os demônios que se sentem ameaçados e começam a atacar! Os discípulos, apavorados, se irritam com Jesus, pois ele está tranquilamente dormindo na parte de trás da barca.[17]
Citando Malbon, Myers entende que “Marcos pressupõe a conotação do mar como caos, ameaça, perigo […] das Escrituras Hebraicas”.[18] Levanta-se a questão se suma importância: “não te importa que pereçamos?”, ou seja, Jesus se preocupa com seus discípulos? Deus se importa? Deus age na história ou é ausente, distante dos que o buscam e obedecem?
Isso nos conduz ao terceiro ensino do texto.
III Cristo repreende o vento e dissipa a tempestade
39 E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. 40 Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé? 41 E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?
Cristo repreende o vento e dissipa a tempestade: “E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece!” (v. 39). Outra tradução traz: “Então Jesus se levantou e ameaçou o vento”.[19] Trata-se de phimoō, deixar de emitir som (1.25; 4.39). Alguns veem aqui uma repreensão não apenas às forças da natureza, mas ao poder do mal. É o que sugere Balancini: “Jesus acalma o mar. Com palavras de ordem que vencem os demônios, ele mostra que os poderes que causam medo e, por isso escravizam, estão sob seu domínio […]. Agora é Jesus quem nos repreende […]”.[20]
Um segundo estudioso ratifica:
O “cale-se” que Jesus dirige ao mar agitado é o mesmo dirigido ao espírito imundo no exorcismo da sinagoga de Cafarnaum (1.25), a primeira manifestação da proximidade do reino. Se naquele episódio o espírito impuro reconhecia ter chegado a ruína dele e de tudo o que ele representava, por que deveriam os discípulos temer agora? Por mais entranho que possa parecer, é mais lógico o sono de Jesus do que o pânico dos seus seguidores.[21]
Mulholland caminha na mesma direção: “Aqui o vocábulo lembra as palavras que Jesus usara anteriormente quando se dirigiu ao espírito maligno” (1.23-27):
Marcos 4.35-41 | Marcos 1.21-28 |
---|---|
“E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece!” (v. 39) | “Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te […]” (1.25) |
“diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?” (v. 41) | Todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si: Que vem a ser isto? Uma nova doutrina! Com autoridade ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!” (1.27) |
Jesus fala ao vento e às águas as mesmas palavras que utiliza quando se dirige ao espírito imundo, porque reconhece que Satanás está por trás dos dois, tentando anular o surgimento do reino de Deus. Tendo falhado em sua oposição na sinagoga de Cafarnaum, Satanás procura destruir a Jesus na tempestade, antes que ele inicie seu ministério em território gentílico (5.1 et seq.). Jesus, no entanto, demonstra sua autoridade superior sobre o adversário, tanto no domínio espiritual como no domínio natural.[22]
O entendimento de Hendriksen, no entanto, parece mais equilibrado:
Devemos nos lembrar que Marcos não diz que Jesus “repreendeu o diabo”, “os demônios”, ou “os espíritos maus que estavam no vento”. Ele simplesmente diz que “jesus repreendeu o vento”. Parecem então, que essa é, simplesmente, uma maneira figurativa ou poética de se expressar (cf. Sl 19.5; 98.8; Is 55.12 etc.). […] O fato que realmente importa nesta expressão […] é que, de uma maneira muito efetiva, o Senhor estabeleceu a sua autoridade sobre os elementos da natureza, produzindo uma profunda (“grande”) calma.[23]
Myers[24] sugere que esta passagem faz lembrar de alguns textos do AT:
23a Os que, tomando navios, descem aos mares […]. 28 Então, na sua angústia, clamaram ao SENHOR, e ele os livrou das suas tribulações. 29 Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram (Sl 107.23a, 28-29).
4 Mas o SENHOR lançou sobre o mar um forte vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, e o navio estava a ponto de se despedaçar. 5 Então, os marinheiros, cheios de medo, clamavam cada um ao seu deus […]. Jonas, porém, havia descido ao porão e se deitado; e dormia profundamente.
10a Então, os homens ficaram possuídos de grande temor e lhe disseram: Que é isto que fizeste! […] (Jn 1.4-5, 10).
Além disso:
5 Com tremendos feitos nos respondes em tua justiça, ó Deus, Salvador nosso, esperança de todos os confins da terra e dos mares longínquos; 6 que por tua força consolidas os montes, cingido de poder; 7 que aplacas o rugir dos mares, o ruído das suas ondas e o tumulto das gentes (Sl 65.5-7).
Trata-se da resposta de Cristo ao clamor dos discípulos. Ele se importa com eles. Ele se levanta e age. E isso nos conduz à conclusão.
Concluindo…
O que temos aqui? Marcos 4 termina com Jesus primeiro descansando em plena tempestade; depois, levantando-se e repreendendo (1) o vento e os (2) discípulos cabeças de vento. “Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé?” (v. 40).
Há pouco nós cantamos dois hinos. Em um deles afirmamos:
Se não lhe posso a face ver
É pela fé que vou viver;
Em cada transe a suportar
Eu hei de nele confiar.A minha fé e o meu amor
Estão firmados no Senhor,
Estão firmados no Senhor.[25]
No segundo hino, entoado após os batismos da Maria Eduarda, do Rodrigo, da Marina e do João Guilherme, nós pedimos a Deus:
Vem olhá-las, vem guardá-las
Com amor, ó Senhor!
Todas ricas, todas lindas
E em pleno fulgor![26]
Confiar única e plenamente em Deus em cada transe. Saber que ele, Deus, olha e guarda com amor nossa vida, nossa família e nossos filhos. Firmar-se nisso e satisfazer-se com isso é fácil de cantar, mas difícil de viver.
O Salvador em quem devemos confiar, na realidade, tanto é homem quanto é Deus. Ele conhece as provações humanas, porquanto experimentou-as pessoalmente. Ele conhece as debilidades físicas dos homens, pois ele mesmo as sentiu. […] Ele é precisamente o Salvador que homens e mulheres, com corpos cansados e cabeças doloridas, em um mundo cansativo, necessitam para o seu conforto, a cada manhã e a cada noite.[27]
E ainda:
Para o Senhor Jesus Cristo nada é impossível. Nenhum sentimento tempestuoso é tão forte que Jesus não possa domá-lo. Nenhum temperamento é tão rude e violento que o Senhor Jesus não seja capaz de transformá-lo. Nenhuma consciência humana é tão inquieta que ele, dirigindo-lhe a palavra, não possa acalmá-la. Ninguém precisa se desesperar jamais, contanto que esteja disposto a desistir de seu orgulho, vindo a Cristo como um humilde pecador. Cristo pode operar milagres no coração de tal pessoa. Ninguém precisa desesperar-se, temendo não chegar ao fim da jornada, uma vez que tenha entregue a alma aos cuidados de Cristo. Ele haverá de conduzi-lo a salvo, em meio a qualquer perigo.[28]
Finalmente:
Em seu esforço para fortalecer sua fé, Jesus lhes havia assegurado o triunfo eventual do reino de Deus. Ele os avisara dos perigos que os cercavam. Contudo, a fé dos discípulos ainda é limitada; eles precisam ouvir mais atentamente (cf. 4.3, 9, 23). Ao mesmo tempo a fé não vem instantaneamente; ela é fortalecida por meio de provas (cf. 5.36).[29]
Amém. Vamos orar.
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