Deus levanta pessoas e dirige circunstâncias a fim de nos alcançar. Nós fugimos dele na rua e ele nos encontra em um beco. Nós evitamos os templos e ele fala conosco em um quarto de hospital, em uma separação ou no recebimento de uma dádiva inesperada. Nós o repudiamos e somos desrespeitosos para com ele. E para provar que não queremos nada com ele, mergulhamos no abismo. Somos engolidos por escuridão de nosso pecado. Tornamo-nos os piores possíveis, remoendo maldade.
Ou talvez, assumindo moralidade e justiça própria, nós abraçamos conceitos sofisticados, ideias presunçosas, muros de opiniões e palavras, repetições hipnóticas de que não existe Deus, ou se existir, não se importa conosco, e caso ele se importe, não gosta de nós, ou mesmo que goste, é inalcançável.
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