Uma família de discípulos de Jesus

Blog da igreja (Página 14)

O delicado equilíbrio da fé

A fé é cheia de convites para permanecermos no centro em meio a posições extremas. Não que ela seja flácida, conformista ou diplomática, pois em certos contextos exige radicalismos e beligerância. Mas ela possui este aspecto delicado, tênue e ao mesmo tempo perigoso de fio da navalha, de corda bamba — quando precisamos tomar uma posição e, se esta for extremada, estamos…

Pressão

A boca fica seca e o ritmo dos batimentos cardíacos aumenta. A mente parece entrar em pane, os pensamentos vão e vêm tresloucadamente, sem conexão aparente. É como se as veias se comprimissem dificultando a passagem do sangue, como se o coração estivesse sendo apertado por mãos invisíveis. Sentimos isso ao sermos submetidos à pressão. De acordo com o Dicionário Eletrônico Houaiss,…

Páscoa 2010

Neste ano celebramos a Páscoa com diversas atividades em nossa sede, na Rua Prudente de Moraes 2664, no Bairro Boa Vista. Em breve publicaremos as fotos. Você já pode ouvir as mensagens pregadas no sábado e domingo. Agradecemos a todos os que nos visitaram. Você é nosso convidado a retornar. Nos alegramos com sua presença!

Fé perseverante

Pastoral

A salvação não decorre de nossas obras, mas da graça divina mediante a fé em Cristo como Senhor e Redentor. Olhamos para a pessoa do Filho de Deus, compreendemos que ele, com sua morte, satisfez a justiça do Altíssimo, pagando o preço exigido por nossos pecados. Sabemos que, por sua ressurreição, ele derrotou a morte. Verificamos nossas entranhas e procedimentos e confessamos: “Pequei, perdoa-me e salva-me” — e somos salvos, acolhidos por Deus nessa confiança em tudo o que ele providenciou graciosamente para nós.

Inicia-se uma nova fase, quando começamos a andar com ele, no discípulado. Aprendemos a crer nele para nossa provisão. Articulamos as primeiras preces e entregamos a ele as nossas causas. Suplicamos confiantes: é a fé em que Deus cumpre suas promessas e atende as orações. Nessa fase somos treinados pelo Espírito Santo na audácia filial e na perseverança. Descobrimos que a fé não é apenas doutrina, mas experiência de suprimento diário, confirmação, pelas bênçãos de Deus, da presença e aprovação desse Deus. Como filhinhos de colo, somos nutridos no peito e protegidos até estarmos prontos para os passos seguintes rumo ao amadurecimento.

Individualidade sem individualismo

Pastoral

Individualidade é “o que constitui o indivíduo; caráter especial, particularidade ou originalidade que distingue uma pessoa”. Nesses termos, verificamos que o Senhor Jesus valoriza a individualidade. Ele pediu a um homem atrofiado para estender sua mão, curando-o (Marcos 3.1-3). Expulsou os demônios do cidadão de Gadara e devolveu-o ao convívio dos seus familiares (Marcos 5.6-20). Tocou os ouvidos e aplicou saliva sobre a língua de um surdo e gago, liberando-o para ouvir e falar (Marcos 7.31-36). Convidou-se para uma festa na casa do publicano Zaqueu (Lucas 19.1-5) e investiu precioso tempo conversando com uma mulher de má fama (João 4.10-30). Ele nunca repetiu um “método”, nunca ministrou como se os ouvintes fossem meros números, mas sempre considerou cada ser humano como um universo a ser compreendido, respeitado e tocado pelo poder de Deus.

Pêndulos e equilibristas

Pastoral

Pêndulos são objetos oscilantes. Ao serem empurrados, movem-se de acordo com a força gravitacional, ora para a direita, ora para a esquerda. Equilibristas também se movem, mas fazem isso normalmente em linha reta, esforçando-se para manter-se em uma só direção, com o mínimo possível de oscilações.

É mais fácil ser pêndulo do que equilibrista. Pra começar, porque o primeiro é um simples objeto, movido por impulsos externos, sem necessidade de inteligência. Já o equilibrismo é uma arte que exige treino e uso intenso da concentração. Qualquer um pode ser balançado de um lado para outro, estando bem amarrado e pendurado. Poucos são capazes de atravessar um espaço de 50 metros sobre uma corda, em perfeito equilíbrio. Daí podermos pensar nestas duas coisas como sendo padrões antagônicos, um que leva à precipitação e outro que produz maturidade.

Classe de novos membros

Iniciamos no último domingo, a nova turma da classe de novos membros, com 44 alunos. O material para a classe é o curso Introdução ao Discipulado Maduro e Reprodutivo: Os Primeiros Passos do Discípulo e tem por conteúdo básico os Dez Mandamentos, o Credo Apostólico, a Oração Dominical, os Sacramentos (batismo e ceia do Senhor) e outros tópicos importantes da religião cristã…

Salvo, santo, servo

Pastoral

Uma forma interessante de resumirmos os resultados da aplicação do evangelho em nossas vidas é utilizando o critério dos três “s”. Primeiramente o cristão é alguém salvo pela graça que opera através da fé (Efésios 2.8-9). Ser salvo é experimentar a regeneração, uma obra do Espírito Santo que nos concede uma nova natureza e que também é chamada de “novo nascimento”. Conforme o Senhor Jesus, “quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (João 3.5). Esta operação divina no coração é a primeira marca do verdadeiro discípulo.

O Cristão é alguém santo (1Coríntios 1.2). Isso aponta para duas ações divinas: Na conversão, Deus nos separa para ele e, a partir de então, inicia em nós uma obra progressiva de aperfeiçoamento moral (Efésios 1.4, 12, 4.1-6.20). Esta é uma marca distintiva: ausência de santidade implica em ausência de conversão. O Espírito Santo, que reside em nós, produz purificação e frutos de justiça (Romanos 8.1-11; 1João 1.7-10; Apocalipse 14.1-5, 19.7-8).

Adoração dominical

Pastoral

No culto cristão culminam todos os serviços prestados na semana e são encontrados os significados da existência. Diante do Santíssimo nossos pecados são confessados, recebemos absolvição por meio do sangue de Jesus e somos transformados. A graça divina é dispensada a nós pela Palavra pregada e pelos sacramentos. Temos ainda a oportunidade de consagrar a Deus nossos corações, posses e realizações, e de proclamar e fortalecer a fé por meio de cânticos e orações, tudo isso ungido e aplicado pelo Espírito Santo.

O culto é, portanto, um grande evento, o domingo é o dominicus, o “dia do Senhor” e o Quarto Mandamento foi-nos dado a fim de liberar-nos para adorar: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; […] o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êxodo 20.9,11). Longe de estabelecer uma guarda legalista do sábado, o texto nos chama a uma busca especial de Deus em um dia dentre os sete, uma pausa para adoração fiel e inspiradora. Os discípulos, que começaram a reunir-se no domingo — o Dia da Ressurreição — para partir o pão e louvar a Cristo, consagraram o primeiro dia da semana como o sábado cristão (Atos 20.7).

A propriedade divina

Pastoral

“Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu”. Esta é a afirmação convicta feita pela esposa descrita em Cantares 6.3 e reflete com exatidão a relação do Senhor com a igreja, caracterizada por afeto proveniente do amor incondicional a nós dispensado por Deus e de nossa resposta de amor, ainda que imperfeita, ao nosso Criador e Redentor.

Este senso de mútuo pertencimento é reforçado na liturgia e na doutrina. Liturgicamente, reafirma-se a aliança nos cânticos e orações. Doutrinariamente, relembrando as promessas feitas a Abraão e Jacó, bem como as revelações dadas no Sinai, confessamos que o Senhor é o “Deus de Israel”, o “nosso Deus”, enquanto nós somos o seu povo, separado dentre as nações para a sua glória (Êxodo 19.5, 20.2; Salmo 100.3; 1 Reis 17.1).

O passado passou

Pastoral

O título acima é uma redundância, uma obviedade. Qualquer pessoa em sã consciência sabe disso e uma afirmação contrária é tida por ilógica e insconsistente. O autor bíblico afirma que, de certa maneira, nada se altera: “Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Não! Já foi nos séculos que foram antes de nós” (Eclesiastes 1.10). Por outro lado, a história, segundo as Escrituras, é linear, segue uma linha que tem início, meio e fim. Ao contrário dos orientalistas, que vêem a história como um ciclo ininterrupto de recomeços, enxergamos que esta é formada por estágios nomeados como passado, presente e futuro.

A nova lógica do “Senhor Cliente”

Pastoral

Calabreza é um bom sabor de pizza, mas não para quem pediu por uma napolitana. Frustração, irritação e, em alguns casos, fúria. Fomos desconsiderados e diminuídos em nossas reivindicações. Como clientes exigentes queremos ser atendidos detalhadamente, senão reclamamos, abandonamos o restaurante e até acionamos os órgãos de defesa ao consumidor.

Nosso coração é assim, não gosta de ser contrariado. “O Cliente é o Rei”, dizem. Então, que se aplique essa lógica ao restante da existência. Na vida conjugal “faça-me feliz ou eu troco de cônjuge”, no ambiente acadêmico “mudem as regras das avaliações ou eu mudo de escola” e na vida espiritual “agradem-me ou eu me transfiro de igreja”. Como afirmei no Boletim anterior, é a lógica do mercado, em sua versão evangélica.

Se as coisas continuarem assim, dentro em pouco teremos Santa Ceia entregue por motoboys e pagamento de dízimo pela Internet. Os “clientes” têm cada vez menos tempo, precisam de uma igreja que se adapte a eles e da qual eles migrem ao menor sinal de desagrado, desgaste ou chateação.

Consumidores ou adoradores?

Pastoral

O universo empresarial é governado pela competitividade. Sobrevivem os que se adequam às orientações do mercado. “Conquiste clientes ou morra”— eis o lema dos empreendedores vitoriosos. Tal orientação tem sido assumida por diversos tipos de organizações. Para as entidades filantrópicas é preciso estimular os mantenedores; órgãos governamentais querem agradar ao contribuinte e partidos políticos investem em fidelizar seus afiliados em um contexto de muita concorrência.

A igreja começa a reproduzir este modelo. Hoje somos um mercado. Basta trocar a palavra “cliente” por “membro” e, no fim das contas, pastores se tornam executivos e as atividades das igrejas, estratégias para aumentar suas “fatias” no segmento dos crentes. Isso tanto é assim que não se estranha o fato de produtoras tradicionalmente ligadas à música não-cristã bancarem gravações de bandas gospel, nem ainda a proliferação de revistas ditas evangélicas que vendem pregações e palestras de pastores que praticam marketing de guerrilha no afã de divulgarem os produtos de seus “ministérios”.

IPB TV

Está no ar a IPBTV, uma iniciativa da Rede Presbiteriana de Comunicação. A partir de agora é possível assistir a 24 horas de programação cristã, diretamente pela Internet. Você pode acessar aos conteúdos da IPBTV clicando no anúncio na barra de navegação.

Quem é capaz?

Um dos aspectos aparentemente contraditórios da obra divina é a relação entre suficiência e insuficiência. O apóstolo Paulo fala sobre isso em 2Co 2.15-16: “Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem. Para com estes, cheiro de morte para morte; para com aqueles, aroma de vida para vida. Quem,…

Damos valor à sua privacidade

Nós e os nossos parceiros armazenamos ou acedemos a informações dos dispositivos, tais como cookies, e processamos dados pessoais, tais como identificadores exclusivos e informações padrão enviadas pelos dispositivos, para as finalidades descritas abaixo. Poderá clicar para consentir o processamento por nossa parte e pela parte dos nossos parceiros para tais finalidades. Em alternativa, poderá clicar para recusar o consentimento, ou aceder a informações mais pormenorizadas e alterar as suas preferências antes de dar consentimento. As suas preferências serão aplicadas apenas a este website.

Cookies estritamente necessários

Estes cookies são necessários para que o website funcione e não podem ser desligados nos nossos sistemas. Normalmente, eles só são configurados em resposta a ações levadas a cabo por si e que correspondem a uma solicitação de serviços, tais como definir as suas preferências de privacidade, iniciar sessão ou preencher formulários. Pode configurar o seu navegador para bloquear ou alertá-lo(a) sobre esses cookies, mas algumas partes do website não funcionarão. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal identificável.

Cookies de desempenho

Estes cookies permitem-nos contar visitas e fontes de tráfego, para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website. Eles ajudam-nos a saber quais são as páginas mais e menos populares e a ver como os visitantes se movimentam pelo website. Todas as informações recolhidas por estes cookies são agregadas e, por conseguinte, anónimas. Se não permitir estes cookies, não saberemos quando visitou o nosso site.

Cookies de funcionalidade

Estes cookies permitem que o site forneça uma funcionalidade e personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionámos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.

Cookies de publicidade

Estes cookies podem ser estabelecidos através do nosso site pelos nossos parceiros de publicidade. Podem ser usados por essas empresas para construir um perfil sobre os seus interesses e mostrar-lhe anúncios relevantes em outros websites. Eles não armazenam diretamente informações pessoais, mas são baseados na identificação exclusiva do seu navegador e dispositivo de internet. Se não permitir estes cookies, terá menos publicidade direcionada.

Visite as nossas páginas de Políticas de privacidade e Termos e condições.

Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência. Mais informações.